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Saiba o que é copywriting e algumas dicas para produzir conteúdos que podem ajudar a sua marca ou empresa a converter cada vez mais.

Desde que o mundo é mundo existem os vendedores. Mesmo se você não estiver vendendo nada diretamente, provavelmente está tentando convencer alguém de algo, na maioria das situações. E pasme: isso também pode ser considerado como uma “venda”.

Sabe porquê? Porque você argumenta, faz considerações, se baseia em dados para comprovar seu ponto de vista, vender uma ideia ou defender uma posição. Em troca, espera ter aprovação, apoio e investimento.

No mercado da escrita comercial, isso acontece com maior frequência, já que um dos objetivos é criar textos ou frases altamente persuasivos.

Seja uma legenda, um conteúdo para uma landing page ou uma carta de vendas, este “copy” deve ser bom o suficiente para engajar e converter, especialmente aqueles que desconhecem o produto e/ou a marca.

Essa é a ciência por trás do copywriting e dos materiais publicitários que geram resultado. E é sobre isso que vamos tratar neste guia completo preparado pelos nossos especialistas para que você escreva melhor e venda muito mais!

copywriting

O que é copywriting?

A escrita persuasiva e direcionada para conversão é chamada copywriting. Esses textos, utilizados em sites, e-mail marketing, mídias sociais e peças publicitárias, por exemplo, apresentam elementos técnicos, narrativas mais estruturadas e fazem uso de gatilhos emocionais.

A ordem e seleção das palavras, tudo ali é bem pensado e tem um porquê, para conduzir quem lê para um objetivo específico.

A intenção pode ser a de levar o leitor à ação: inscrição em uma newsletter, clicar no botão comprar de um site ou fazer o pedido de uma comida online.

Quando o copywriting surgiu?

Apesar de ter se popularizado com o advento do marketing digital, o termo copywriting não é recente. Pelo contrário, seu surgimento ocorreu em 1828, época em que Noah Webster usou a referência copy para nomear conteúdos autorais divulgados na imprensa.

Um pouco mais tarde, em 1870, John Powers (que é considerado o primeiro copywriting da história) passou a criar manchetes e textos jornalísticos mais persuasivos.

E, de lá para cá, o copywriting tem sido cada vez mais adotado em diferentes momentos e veículos de comunicação. Como na internet as pessoas têm novos espaços disponíveis e livres para criação de novos diálogos, qualquer pessoa pode exercitar essa tática.

Microcopy

Se você embarcou nesse ambiente agora, vai ouvir também outro conceito: microcopy. Mas não se preocupe, porque uma vez entendido o conceito de copywriting, você logo perceberá do que se trata e saberá onde aplicar.

Vamos relembrar aqui juntos, rapidamente: qual é a função de um texto? Comunicar, não é mesmo?

Então, essa comunicação pode ser elaborada em diferentes formatos e tamanhos. E, mais importante do que o número de palavras que contêm um texto, é a mensagem que se quer passar.

Logo, um texto pequeno pode ser tão efetivo quanto um mais longo. E isso se deve essencialmente pelo uso correto da comunicação.

Quem se comunica, transmite uma mensagem e, no caso das interfaces digitais, especifica o que precisa ser feito, de forma muito sucinta às vezes.

Outra função básica é instruir o usuário ao longo da jornada online. As mensagens de feedbacks precisam ser claras e diretas para prevenir erros ou orientar sobre o próximo passo.

Assim, microcopy é a versão reduzida de um copy aplicado em espaços reduzidos. Pode ser entendido como um fragmento de um texto maior, frases curtas ou até por uma palavra, mas necessariamente coerentes e contextualizados.

Por isso, não se engane ao julgar um microtexto. E aproveite para observar a partir de agora, os Call To Actions (CTAs) dos websites, aplicativos e materiais digitais que recebe.

Temos certeza de que agora você conseguirá identificar o que estamos falando. Faça o teste!

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Onde um copywriter atua?

O profissional que atua com copywriting é o copywriter. Fora os cursos livres, não existe hoje nenhum curso ao nível universitário regular que forme especificamente esses profissionais. 

Entretanto, uma importante mudança tem ocorrido no mercado. Atualmente as grades curriculares de cursos de áreas correlatas como jornalismo, publicidade, marketing e design passaram a ter essa matéria.

Os copywriters podem trabalhar como profissionais liberais, em agências, em empresas privadas ou como freelancers. O mercado atual está bem aquecido e a demanda por esse tipo de profissional tende a aumentar nos próximos anos.

Com negócios migrando cada vez mais do offline para o digital, ter quem planeje e execute essa comunicação voltada para conversão é essencial.

Quanto ganha um copywriter?

Dentro de uma empresa ou agência, os salários variam conforme a função ocupada ou tempo de experiência na área e podem chegar a R$5 mil, em algumas regiões do país.

Os freelancers geralmente cobram por demandas ou pacotes, mas podem negociar de outra forma com seus clientes. Uma vantagem é que, com a globalização e as atividades remotas, os copywriters não têm mais fronteiras.

Esse é um dos outros motivos para o aumento da disponibilidade dos copywriters no momento. Ao prestar serviço para clientes internacionais, é possível ganhar em dólar ou ouro.

A captação de projetos pode ser feita por plataformas de freelancers ou por indicação. Se você quer investir na área, se especialize, busque mais conhecimento, crie seu portfólio online, mantenha seu perfil no LinkedIn atualizado e faça o cadastro nessas bases.

Habilidades de um copywriter

Mesmo não sendo uma regra, a pessoa que atua nessa área tem habilidades técnicas e comportamentais bem diversas.

Esse perfil mais generalista é responsável por algumas características desejáveis como: criatividade, inovação, capacidade de co-criação e dinamismo.

E, é claro, como o copywriting está relacionado com a arte da escrita, é mandatório ter:

  • Facilidade com escrita;
  • Bom vocabulário;
  • Conhecimento da língua portuguesa ou para a qual irá escrever;
  • Conhecimento da gramática e do novo acordo ortográfico;
  • Habilidade de comunicação, em geral.

A revisão dos conteúdos pode ser feita ou não pela mesma pessoa. E o resultado precisa ser impecável: sem erros de grafia ou digitação, sem erros de conjugação e com o uso de verbos devidos no tempo correto.

Quando se trata de textos criados por copywriters, as frases são imperativas. Afinal, o que se espera é que o leitor faça a ação recomendada.

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Principais funções desempenhadas

O que faz um copywriter?

As descrições de cargos (ou job descriptions, no inglês) para as vagas de um copywriter geralmente trazem na descrição atribuições como:

  • Criar copies para diferentes canais internos ou externos;
  • Fazer pesquisas de novas pautas;
  • Planejar o calendário de ações em conjunto com pares ou outras áreas;
  • Identificar novas oportunidades de posicionamento da marca;
  • Acompanhar tendências do mercado;
  • Avaliar a concorrência;
  • Elaborar roteiros para vídeos;
  • Definir, analisar e reportar métricas;
  • Fazer testes A/B de headlines, textos para campanhas de e-mail marketing, páginas do site ou redes sociais.

Não está no escopo de um copywriter:

  • Criar o design peças publicitárias ou de campanhas de e-mail marketing;
  • Criar mockups ou wireframes;
  • Desenhar fluxos de navegação.

Se você tiver experiência em qualquer uma dessas frentes, os recrutadores ou os clientes vão adorar. No entanto, não são pré-requisitos e o salário ou pagamento precisam ser compatíveis com as funções executadas.

Alocação

O copywriter pode ser alocado na área de conteúdo, design, marketing ou growth. A interface com outras áreas e profissionais como especialistas de SEO, designers e social medias é muito importante.

O planejamento dos textos ou microcopys deve ser considerado desde o início das demandas. Dependendo do projeto, essa pode ser a etapa inicial.

Para isso, ter um briefing que traga o detalhamento das necessidades e do público-alvo é imprescindível.

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Ferramentas utilizadas

A partir da ideia e/ou do briefing, o rascunho do conteúdo pode ser criado até no bloco de notas do celular. Lógico que não é a ferramenta ideal, mas muitas vezes anotar os principais pontos ajuda a criar todo o restante do racional.

Na dúvida, anote para não esquecer e depois transfira para outra ferramenta. Veja a lista de recursos que podem facilitar o trabalho de quem está dedicado ao copywriting:

Ferramentas para elaboração de briefing

Entrevistar o cliente e documentar informações importantes em um documento para ter referência é atividade primordial de qualquer copywriter. Você pode usar:

Ferramentas para escrita

Os editores de textos e de outros arquivos são ferramentas básicas do dia a dia de um profissional da área:

Ferramentas para contagem de palavras

Os contadores de palavras ou caracteres ajudam a compreender o tamanho do conteúdo. Pode ser utilizado para dimensionar tempo e produção ou para o cálculo em orçamentos onde se cobra por volume de palavras.

Quem usa o Google Docs já tem essa funcionalidade nativa, direto na plataforma, por exemplo:

  • Contador de palavras no Google Docs (CTRL + SHIFT + C).

Ferramentas de revisão

A demanda voltada para o copywriting pode se encerrar antes ou depois da revisão, como já dissemos. Mas, independentemente de quem faça, o resultado precisa de conferência.

Alguns revisores online são pagos, mas existem opções gratuitas:

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Gerenciamento de demandas

Usar um gerenciador de tarefas ou projetos para controle e organização das atividades facilita todo o fluxo produtivo. Conduzir essa gestão é o que pode fazer com que você consiga escalar suas demandas.

Entre as ferramentas mais conhecidas para isso estão:

Ferramentas de comunicação e interação social

Times maiores podem exigir ferramentas para a comunicação do dia a dia. São boas opções:

Ferramentas de compartilhamento

Eventualmente, você pode ter que compartilhar arquivos com seus clientes. O que antes era feito via hardware, hoje se resolve direto na nuvem com soluções como:

Se preferir, você também pode usar o bit.ly para encurtar o link do documento encaminhado ao seu cliente ou hospedado externamente.

Qual a relação entre copywriting e marketing de conteúdo?

Embora mais disseminado, o copywriting ainda é muito confundido com a redação publicitária e com o marketing de conteúdo.

Em uma análise mais simplista você pode até avaliar e concluir que são a mesma coisa, já que envolvem textos. E você não está errado!

De todo modo, cada conteúdo pode ter um objetivo e técnicas distintas de criação, sendo ou não parte de um planejamento mais macro.

A redação publicitária engloba um processo criativo maior desde a concepção das campanhas até a sua divulgação. Os textos são, portanto, um dos entregáveis.

Por normalmente ter um cunho mais promocional e persuasivo, o copywriting pode ser aplicado aqui também. Mas é preciso lembrar que uma campanha pode ser informativa ou institucional, criada simplesmente para gerar mais conhecimento de marca.

Já o marketing de conteúdo foca na criação e distribuição de conteúdos que sejam relevantes para cada uma das etapas da jornada de compra.

Essa estratégia, via de regra, é conduzida por algo mais educativo e promove a marca somente nos estágios em que o potencial cliente já reconheceu seu problema e está em busca de possíveis soluções.

Ao ser insistentemente persuasivo no momento errado e muito antes de provar valor, você pode afastar as pessoas ao invés de conquistá-las.

Antes de seguir, vamos recapitular os termos básicos que vimos até aqui:

  • Copywriting: estratégia de criação de textos persuasivos;
  • Copy: resultado do trabalho gerado no copywriting;
  • Microcopy: copy voltado para interfaces digitais e espaços mais limitados;
  • Copywriter: pessoa que aplica as técnicas do copywriting.

Agora já podemos ir para a parte mais prática. Mãos à obra!

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Onde aplicar o copywriting?

As técnicas de copywriting podem ser aplicadas a tudo o que você fizer por escrito, desde que faça sentido. E quais são os critérios?

  1. Certifique-se do que você quer ou precisa comunicar;
  2. Defina o que você espera do receptor.

Às vezes você só quer informar alguém sobre algum fato, e nem sempre espera um retorno disso.

Se for gerada sem qualquer ruído e você se fizer entendido, a comunicação se encerra ali e pode ser retomada quando necessário.

  • Exemplo 1: as novas lojas do Magazine Vende Tudo foram inauguradas.
  • Objetivo: falar e oficializar a abertura.

Agora, quando o assunto é gerar o interesse ou ação da audiência, o discurso muda completamente, não é mesmo?

  • Exemplo 2: veja o endereço das novas unidades do Magazine Vende Tudo.
  • Objetivo: despertar interesse das pessoas para conhecerem as novas lojas.

Pronto, você já tem o precisa para ajustar seu conteúdo, conforme cada objetivo e contexto.

Veja os tipos de comunicação em que o copywriting funciona muito bem:

Anúncios

Você pode anunciar em canais offline ou online. Mesmo pagando por um espaço publicitário, seu espaço é limitado e pode ser restringido ainda por políticas e regras de cada plataforma.

Para ser efetivo e gerar Retorno sobre o Investimento (ROI), seu anúncio precisa ser muito bem planejado.

Artigos

Com o copywriting um simples blog post pode ganhar um novo posicionamento. Alcançar novas pessoas e comunicar-se com elas é um dos primeiros passos para criar um relacionamento mais duradouro.

Aqui, o marketing de conteúdo é uma das melhores escolhas, já que ajuda a conectar a audiência com conteúdos relevantes no momento certo.

Botões

Telas digitais exigem textos compatíveis e de qualidade. Se o texto do botão que leva para a ação não for específico, todo seu trabalho e textos anteriores podem ter sido em vão. Então, é hora de treinar sua microcopy em espaços menores.

E-mails

Ao fazer a inscrição ou opt-in em uma newsletter, por exemplo, seu lead está te dando um voto de confiança e espera ser surpreendido positivamente. É por isso que o copywriting vem sendo cada vez mais aplicado nessas campanhas.

Para saber se o seu e-mail deu certo, basta avaliar a taxa de abertura. Esse é um dos parâmetros para entender o quão convincente você foi, a partir do headline (ou título, em português).

Headlines

Títulos chamativos, persuasivos e convincentes. Essa manchete precisa ser ao mesmo tempo concisa e completa. Direta e única. Lembre-se de que o headline é, em muitos casos, o que irá despertar o interesse pelo restante.

Se o título de um site não for bom, dificilmente um usuário irá permanecer e rolar a barra de rolagem.

Landing pages

Por serem páginas de conversão, as landing pages precisam oferecer os argumentos certos para os visitantes. As melhores landing pages são aquelas que tem um headline influente, uma estrutura lógica e pensada para a audiência e um CTA convincente.

Qualquer coisa diferente disso também pode levar a resultados aquém dos desejados.

Peças publicitárias

Além dos anúncios, os materiais publicitários impressos, banners, fachadas ou folhetos podem e devem se beneficiar das habilidades de um copywriter.

“Quem não se comunica, se estrumbica”, e quem não se comunica direito pode desperdiçar dinheiro e tempo.

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Roteiros de vídeo

Criar histórias ou storytelling é a chave do sucesso para qualquer marca ou produto se destacar. E aqui o copywriting cumpre muito bem essa função, tanto em vídeos mais simples ou no VLS, que é traduzido do inglês como Carta de Vendas em Vídeo e é uma carta de vendas em formato mais interativo.

Neste sentido, criar vídeos e investir em produção audiovisual deixou de ser exclusividade somente de grandes empresas. Qualquer pessoa com um bom celular nas mãos pode produzir conteúdo. Mas, novamente, converter é outra coisa.

Telas de aplicativos

As telas dos apps são bem compactas e precisam trazer informações úteis, de forma rápida e contextual. Toda a navegação dos usuários pode ser guiada por textos ou microcopys para gerar mais engajamento.

Aplicativos com uma experiência ruim para o usuário, elementos intrusivos ou com elementos pouco acessíveis são alguns dos maiores motivos para a desinstalação.

Como elaborar uma estratégia de copywriting?

É verdade que, com um pouco de conhecimento e prática, qualquer pessoa pode desenvolver um conteúdo. Mas lembre-se de que o copywriting não é só sobre escrever conteúdos, é sobre influenciar as pessoas a tomarem uma decisão.

Escrever textos persuasivos, por outro lado, depende da perspicácia do redator. Essa preocupação existe para que os textos não sejam “mecânicos” ou “robóticos”. Portanto, mesmo sendo um texto voltado para copywriting, a comunicação precisa fluir naturalmente.

Essa estratégia precisa levar em consideração, prioritariamente:

  • Personas;
  • Objetivos;
  • Tom e voz da marca.

Qualquer desajuste entre esses três pontos, pode levar a campanha a resultados bem negativos. Além disso, a estratégia deve ser refletida durante todo o planejamento, como veremos a seguir.

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As 3 fases de um bom planejamento para copywriting

Para surtir resultado, o copy deve ser minuciosamente planejado, portanto, demandará tempo. No início pode parecer algo complicado ou técnico, contudo, a repetição do processo pode ajudar a otimizá-lo.

Dividimos o planejamento para copywriting em três grandes fases. Veja o que fazer no pré-lançamento, lançamento e no pós.

1 – Pré-lançamento

Elabore um briefing

Colete informações ou entreviste seu cliente para obter mais informações sobre a empresa, o público e o mercado. Faça uma pesquisa sobre os concorrentes e o posicionamento na mídia.

Solicite também o manual da marca, guia de linguagem e estilo e outros guias para orientar seu trabalho. Guarde tudo em um documento ou apresentação.

Estabeleça data para lançamento ou publicação e um orçamento que garanta tudo o que você precisar.

Faça um brainstorming

Comece por um brainstorming para organizar as ideias. Liste tudo o que você julgar importante e que não pode faltar no texto. Use o briefing para isso.

Sempre que possível, envolva mais pessoas da sua área, da empresa ou até mesmo os clientes para esse exercício. Certamente vão surgir diversos insights e contribuições. Para facilitar a dinâmica, você pode usar o Miro, por exemplo.

Escreva os títulos, textos ou frases e algumas variações. Isso ajudará a exercitar a escrita criativa. Por fim, se estiver no exercício coletivo, faça uma votação para filtrar os melhores textos para colocar em prática. 

Não descarte os demais, tudo o que foi produzido pode ser útil e é importante que você guarde.

Planeje a estrutura

Um bom texto tem, antes de mais nada, uma boa estrutura. Uma das estruturas mais utilizadas no copywriting é a AIDA, acrônimo de:

  • Atenção: sua missão é prender a atenção do leitor, do início ao fim;
  • Interesse: desperte o interesse das pessoas para o que você está falando, mostre os ganhos, porque é melhor, prove o valor;
  • Desejo: faça com que as pessoas queiram o que você tem e demonstre o que vão perder, se não conseguirem;
  • Ação: leve o leitor à ação. É aqui que seu potencial lead ou cliente irá converter. Seja específico.

Outro modelo comum é o dos 4Ps (que não é o do marketing). Veja:

  • Problema: escolha um problema que você sabe que é relevante e fale sobre suas consequências;
  • Promessa: escreva sobre como você, sua empresa ou solução podem ajudar a resolver o problema anterior;
  • Prova: demonstre como estão as pessoas que você já ajudou e os benefícios de quem já não enfrenta aqueles problemas;
  • Proposta: diga o que você espera do leitor. Seu CTA pode ser um link, um botão, um banner em destaque.

Alguns copywriters preferem usar o método PVPA:

  • Problema: comece sensibilizando as pessoas pelo desafio e pelas dificuldades se colocando no lugar delas;
  • Vantagem: mostre o que as pessoas vão ganhar se tiverem o que você está oferecendo;
  • Prova: traga uma prova concreta dos ganhos de quem já converteu ou comprou antes. Isso ajuda a tangibilizar a entrega e ganhos que podem ser físicos ou emocionais;
  • Ação: fale o que as pessoas precisam fazer para ter a mesma conquista.

Como você viu, o copy é muito baseado em uma grande promessa e você deve cumprir com ela para não frustrar os leitores.

Se prometeu enviar um e-book com conteúdo com dicas exclusivas, faça isso. Se o seu produto ajuda a reduzir dores nas costas, garanta que isso realmente irá se cumprir.

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Escreva o seu copy

Crie títulos e textos que sejam certeiros (saiba que essa frase persuasiva foi pensada para chamar a sua atenção). Outra dica é usar comparativos.

A neurociência explica: nosso cérebro funciona muito melhor quando consegue fazer comparações. Tomar decisões é difícil, cansativo e demanda energia. Por isso, é preciso facilitar todo esse processo.

Seja em um texto e/ou em imagem, essa técnica é infalível! Falar sobre ganhos e perdas, antes e depois, com ou sem, são contraposições clássicas.

Ao falar de preço, dê opções e use a estratégia da ancoragem para levar o usuário ou leitor a comprar o produto que você acredita ser o melhor.

Além disso, escreva títulos com numerais e use referências numéricas ao longo do texto. 

Os discursos que mais convertem são aqueles que ajudam a quantificar e demonstram o tamanho da oportunidade e dos ganhos ou trazem noção de grandeza do problema, das pessoas impactadas, das desvantagens.

Use as palavras mágicas

Quem atua com copywriting sabe que escrever é muito mais do que combinar palavras. É preciso falar o que os leitores querem ouvir ou usar as palavras certas para convencê-los.

A lista é bem grande, mas essas são tidas como palavras mágicas: “Novo”, “Poderoso”, “Turbine”, “Fantástico”, “Único”, “Segredo”, “Descubra”, “Últimos dias”, “Milhares de pessoas”, “Resultados incríveis”, etc.

Aqui valem duas ressalvas: dependendo do canal veiculado, você precisa seguir as suas diretrizes, ou seja, as regras para não ter anúncios reprovados ou mensagens no SPAM.

Ao compreender mais sua audiência você deve ser capaz de identificar qual a melhor linguagem para gerar conexão.

Inclua o CTA

Defina um CTA único e reforce ao longo da mensagem. Tenha cuidado para não inserir mais de um CTA para não confundir o leitor ou usuário.

Seja simples e direto, evite usar palavras rebuscadas, termos técnicos demais ou em inglês. Destaque o seu CTA, mas não ao ponto de interromper a experiência de quem está lendo ou navegando por um site.

Mais um detalhe que precisa ser conferido: o link da página de destino. Ao pedir para o seu usuário clicar em um link ou botão, teste a URL para validar se está tudo correto.

Por mais que pareça óbvio, muitos CTAs apresentam links quebrados, que levam para outras páginas com conteúdo não condizente ou até para páginas de erro.

Ao direcionar seu usuário para um checkout, confira também as opções de pagamento, o número de produtos em estoque e faça esse processo algumas vezes para garantir que está tudo correto mesmo.

Revise tudo

Terminou de escrever? Passe por um revisor para garantir que seu texto está completo e sem nenhum erro. Pense em como proporcionar a melhor experiência de leitura.

Quem escreve sabe que, ao produzir um grande volume de conteúdo, pode deixar passar um ou outro erro de digitação, por exemplo.

Se já puder fazer a revisão enquanto escreve, ótimo. Do contrário, faça ao final e se necessário adeque ao tom de voz, reveja tempos e conjugações verbais.

Ainda hoje muitas campanhas são lançadas com erros que poderiam ser corrigidos em tempo. E temos certeza de que você não quer passar por isso, não é mesmo? Seu conteúdo também reflete a imagem da sua marca ou produto.

2 – Lançamento

Divulgue seu copy

Depois de revisado, é hora de divulgar seu copy, afinal esse é um dos momentos mais esperados. Programe o envio ou suba no site, plataforma, rede social ou aplicativo.

O lançamento pode ser imediato ou programado, dependendo do cronograma que constar no briefing inicial. Acompanhe o disparo ou publicação e compartilhe o link das redes sociais.

3 – Pós-lançamento

Analise as métricas

Depois de publicar sua landing page, vídeo ou de enviar o e-mail, dedique tempo para avaliar as métricas e resultados do que você produziu com o copywriting. Se não tiver acesso aos Analytics dos clientes, peça que eles façam esse estudo e compartilhem com você.

A métrica pode ser a própria conversão propriamente dita, ou seja, se o copy era voltado para a venda de um infoproduto e você obteve mais vendas, ótimo sinal.

Mas nem sempre o objetivo é a venda de imediato, pois vendas mais complexas têm um ciclo maior. Isso quer dizer que você precisa nutrir seu potencial cliente ao longo desse funil.

Neste caso, aumentar a base de inscritos no seu funil também pode ser importante. Para manter esses leads aquecidos, você deve continuar a se relacionar com eles.

Teste, teste, teste

O marketing digital permite fazer testes em maior escala, com um custo muito menor ou praticamente zero. Esse benefício deve ser explorado pelos copywriters para validar o que traz mais resultados.

Testes A/B, com multivariáveis ou de mensagens, podem ajudar a identificar e priorizar o que converte mais. Avalie os indicadores, discuta com seu time e proponha novos testes.

Você também pode testar novas ferramentas ou ainda canais de promoção do seu copy. Você precisa se sentir confortável em relação aos recursos que usa no dia a dia.

Anote os aprendizados

Com base nas métricas e resultados dos testes, compile todos os aprendizados. Isso poupará tempo e ajudará a replicar as boas práticas.

Esse material também pode ser muito útil para o treinamento da sua equipe. Dessa forma, seu conhecimento pode ser multiplicado.

E o que fazer em caso de insucesso? Verifique os erros, e sempre que possível fale com usuários, potenciais clientes ou clientes e peça feedbacks.

6 gatilhos mentais para copywriting que você precisa conhecer

Os gatilhos mentais estão para vendas assim como um bom dicionário está para a escrita. Pode observar, os textos persuasivos geram estímulos que acionam reações cerebrais.

Não, isso não é um tipo de manipulação. É um método que somado ao copywriting pode fazer com que o seu objetivo seja atingido.

Entre os principais gatilhos mentais estão:

1 – Afinidade

Marcas e empresas que conseguem criar afinidade com seu público têm clientes muito mais fiéis. É simples: as conexões mais genuínas partem das similaridades.

Se você está vendendo esportes irá convencer mais rapidamente quem já se interessa pelo tema. Então, pense em como criar essa empatia, mas com a intenção de propor algo realmente de valor.

2 – Autoridade

Quanto maior o seu conhecimento, experiência e reconhecimento no mercado em que atua melhor. As pessoas também saberão reconhecer os anos de estudo, o tempo dedicado para ensinar e criar materiais ricos, a inovação por trás dos seus produtos.

Apresente seus títulos e comprove porque as pessoas devem confiar em você.

3 – Escassez

Nem tudo dura para sempre ou é ilimitado. Esse é o sentido do gatilho mental da escassez que provoca o desejo imediato pelo que você oferece, pelo medo de acabar.

Seu copy pode explorar a escassez para obter o sim de uma venda, por exemplo.

4 – Exclusividade

Todo mundo quer se sentir único e especial. Participar de aulas para grupos seletos (ou masterclasses), ter acesso a materiais com informações extras ou produtos com séries limitada.

Quando bem utilizada, essa estratégia pode atrair, convencer, converter e fidelizar as pessoas.

5 – Prova social

O gatilho da prova social é complementar ao da autoridade e ajuda a dizer quem você é ou o que sua empresa representa. Usar depoimento de clientes, pacientes e ex-alunos exemplifica o que você já entregou na prática e sai do campo das promessas.

6 – Urgência

O senso de urgência desperta nas pessoas o FOMO (Fear of Missing Out) ou o medo de ficar de fora. É aquela sensação de que você perderá a melhor chance da sua vida, o desconto, uma oportunidade única.

Os maiores erros de copywriting que você não deve cometer

Que bom que você chegou até aqui. Aproveite para ver a lista com os maiores erros que os copywriters comentem e, por favor, atente-se para não cometê-los.

Não entender a audiência

Com o aumento da concorrência presente em todos os mercados, não há mais espaço para amadores. No copywriting, nem sempre há uma segunda chance.

Você pode impactar pelo remarketing um visitante que não converteu no primeiro acesso ao seu site, mas pode não recuperar o usuário de um aplicativo que tentou usar, recebeu mensagem de erro e nenhuma instrução de como seguir sua jornada no momento em que precisava.

Copiar e colar

O CTRL C + CRTL V pode ser bem prejudicial. O que acontece, muitas vezes, é que os copywriters tentam aplicar o que viram em outros mercados ou aprenderam com outros profissionais, sem contextualizar.

Não é porque um copy deu certo para uma empresa ou em uma campanha, que dará certo para o seu nicho e para seu público. Sem contar que, se a maioria das pessoas fizer o mesmo, tudo será igual e perderá seu valor (olha a exclusividade aqui novamente!).

Não revisar o conteúdo

Quem nunca viu um anúncio ou arte digital com algum erro, que atire a primeira pedra. 

Ultimamente, muitos copywriters têm feito isso intencionalmente como uma maneira de chamar a atenção. Mas, muitas vezes, o tiro pode sair pela culatra… e o que era para ser engraçado, pode ter o efeito contrário.

As pessoas que já estão mais habituadas com a sua marca ou linguagem podem entender e até aceitar bem ações como essa. O risco é alcançar pessoas que nunca ouviram falar sobre sua empresa e causar uma má impressão logo de cara.

É por isso que até mesmo o uso de emojis e memes precisa ser contextualizado.

Escrever conteúdos muito longos

Esse tema é polêmico até entre os copywriters. Há o grupo dos que defendem copys mais longas e o dos que não acreditam muito na sua eficiência.

Então qual é o certo aqui? O bom senso. Se você precisa de muito texto para promover algo, pode ser um indicativo da dificuldade de provar sua proposta de valor.

Hoje em dia, as pessoas acessam páginas pelo desktop e pelo celular enquanto caminham ou estão paradas no trânsito. Fora que é bem comum que façam leitura dinâmica, ou seja, se fixem apenas no que é mais importante.

Focar em clichês

O simples funciona e isso é indiscutível. Entretanto, é preciso criar diferenciais e inovar para cativar as pessoas.

Cansados do “mais do mesmo”, muitos consumidores estão dando oportunidades para novas marcas ingressantes no mercado. Essa é a chance de experimentar ou vivenciar o novo.

É preciso lembrar que a experiência conta muito. Ainda que você esteja oferecendo um produto pela internet, saiba que, no final, tudo é interpretado como um serviço.

Do momento da venda até a entrega e uso, os consumidores querem ter suas expectativas atendidas.

Esperamos que você tenha compreendido que o copywriting pode trazer inúmeros benefícios para o que você faz e escrever é só uma parte disso.

Comece treinando com títulos e pequenos textos e vá evoluindo gradualmente, até sentir mais segurança. 

Seguindo as dicas desse guia completo e nosso planejamento, temos certeza de que você se sentirá mais preparado. Boas conversões!

Navegue por tópicos

  • O que é copywriting?

    • Quando o copywriting surgiu?

    • Microcopy

  • Onde um copywriter atua?

    • Quanto ganha um copywriter?

    • Principais funções desempenhadas

    • Alocação

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    • Ferramentas para elaboração de briefing

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    • Ferramentas de comunicação e interação social

    • Ferramentas de compartilhamento

  • Qual a relação entre copywriting e marketing de conteúdo?

  • Onde aplicar o copywriting?

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    • E-mails

    • Headlines

    • Landing pages

    • Peças publicitárias

    • Roteiros de vídeo

    • Telas de aplicativos

  • Como elaborar uma estratégia de copywriting?

  • As 3 fases de um bom planejamento para copywriting

    • 1 – Pré-lançamento

    • 2 – Lançamento

    • 3 – Pós-lançamento

  • 6 gatilhos mentais para copywriting que você precisa conhecer

    • 1 – Afinidade

    • 2 – Autoridade

    • 3 – Escassez

    • 4 – Exclusividade

    • 5 – Prova social

    • 6 – Urgência

  • Os maiores erros de copywriting que você não deve cometer

    • Não entender a audiência

    • Copiar e colar

    • Não revisar o conteúdo

    • Escrever conteúdos muito longos

    • Focar em clichês

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  • Domínios

Douglas Vieira

Formado em Jornalismo e com MBA em Marketing. Profissionalmente já passou por grandes portais durante a carreira, entre eles UOL e TecMundo. Atualmente, tem voltado sua expertise para o campo de SEO e marketing de conteúdo.

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