A HostGator realizou uma pesquisa com 1.088 empreendedores digitais, identificando tendências, desafios e oportunidades de como ganhar dinheiro online. Confira os destaques.
A digitalização dos negócios tem transformado o mercado brasileiro gradativamente. Hoje, ganhar dinheiro na internet deixou de ser uma novidade para se tornar uma opção real ao alcance de muitos.
Isso porque, empreender no digital não só ampliou as possibilidades, como também facilitou a criação de um negócio próprio.
Com o crescimento do e-commerce, a ascensão do marketing de afiliados e a popularização dos infoprodutos, brasileiros ganham dinheiro na internet de uma forma mais acessível.
Para entender melhor esse cenário, listamos os principais pontos dessa pesquisa:
- Diversificação de Modelos:
Empreendedores combinam estratégias como marketing de afiliados (31%), infoprodutos (30%) e lojas virtuais (27%), ampliando as oportunidades e mitigando riscos.
- Predominância de Iniciantes:
Mais de 78% dos participantes estão iniciando no mercado digital, sinalizando um campo em expansão, mas com grande necessidade de capacitação e experiência.
- Descentralização Regional:
Embora 45,6% estejam no Sudeste, há forte crescimento em outras regiões (Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte), apontando para o surgimento de novos pólos digitais.
- Ferramentas Digitais Estratégicas:
Instagram (56,8%) e WhatsApp (46,3%) são os principais canais de marketing e relacionamento, demonstrando a importância das redes sociais na gestão dos negócios.
- Otimismo com Desafios:
Existem barreiras como falta de conhecimento técnico (50%) e capital (42,5%). Aqueles que acreditam na viabilidade de viver exclusivamente do digital ainda são 75,2%, refletindo forte otimismo e visão de futuro.
Os modelos de negócio digital que se destacam
Os dados da pesquisa revelam que os empreendedores estão explorando diferentes estratégias de monetização. Muitas vezes, eles combinam múltiplos modelos de negócio para ganhar dinheiro na internet.
🔹 Marketing de Afiliados (31%) – O modelo mais popular entre os entrevistados. Permite empreender na internet e lucrar no digital promovendo produtos de terceiros em troca de comissões, sem precisar gerenciar estoque ou logística.
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🔹 Venda de Infoprodutos (30%) – Cursos online, e-books e mentorias ganham força com a alta demanda por aprendizado digital e a facilidade de criação desses produtos.
🔹 Lojas Virtuais Próprias (27%) – Empreendedores que investem em um e-commerce independente para vender diretamente ao consumidor.
🔹 Monetização de Conteúdo (18%) – Criadores de conteúdo em redes como o YouTube, TikTok, Instagram e blogs geram receita com visualizações, publicidade e programas de afiliados.
🔹 Marketplaces (16%) – Plataformas como Mercado Livre, Shopee e Amazon permitem vender produtos sem a necessidade de um site próprio.
🔹 Freelancing (14%) – Profissionais autônomos encontram oportunidades em serviços como design, programação e redação em plataformas como a Workana.
🔹 Dropshipping (11%) – Modelo de vendas sem estoque próprio, no qual o fornecedor realiza a entrega diretamente ao cliente final.
Essa preferência evidencia a busca por estratégias de baixo risco: não há necessidade de gerenciar estoque ou logística, e o foco está na criação e promoção de conteúdos ou produtos digitais.
A combinação de múltiplos modelos permite aumentar a resiliência dos negócios. Desta forma, há uma redução na dependência de uma única fonte de receita para enfrentar melhor as oscilações do mercado.
O mercado digital ainda está no início?
A pesquisa revela que a maioria dos empreendedores está em fase inicial, buscando consolidação no mercado digital.
- 78,5% estão começando agora
- 13% já realizam vendas, mas ainda não vivem exclusivamente do digital
- 8% possuem negócios digitais consolidados
Esses números indicam um mercado ainda em expansão, no qual oportunidades existem, mas a falta de experiência pode ser um desafio.
O fato de a maioria estar em fase inicial ressalta a necessidade de programas de capacitação e suporte para que esses novos empreendedores possam evoluir e transformar suas iniciativas em negócios sólidos e escaláveis.
Polos de inovação no Brasil estão ampliando
A concentração de negócios digitais varia conforme a região e reflete tanto fatores econômicos quanto estruturais.
- O Sudeste (45,6%) se destaca como a região com maior concentração de empreendedores digitais. Esse número pode estar relacionado à concentração de startups e incubadoras na região, além de polos tecnológicos como São Paulo e Belo Horizonte, que impulsionam o crescimento do empreendedorismo digital.
- O Sul do país aparece em seguida, com 17,8%, destacando estados como Santa Catarina, que tem se consolidado como um hub de inovação, com cidades como Florianópolis sendo referência no setor de tecnologia e startups.
- O Nordeste representa 14,8% dos participantes e vem crescendo como um mercado promissor. Estados como Ceará e Pernambuco têm recebido incentivos para startups e negócios digitais, e o crescimento do comércio eletrônico na região tem impulsionado o desenvolvimento de novos negócios.
- O Centro-Oeste (13%) apareceu na penúltima posição. O aumento do número de coworkings e incubadoras de startups demonstra que a região está se tornando um ambiente favorável para negócios digitais.
- Já o Norte (8,5%), em último lugar, ainda enfrenta desafios relacionados à infraestrutura. Em contrapartida, estados como Amazonas e Pará têm apresentado aumento na participação do e-commerce e negócios digitais, principalmente no setor de artesanato e produtos regionais.
A diversificação geográfica mostra que o digital está rompendo barreiras regionais, permitindo que talentos de diversas partes do país tenham acesso ao mesmo universo de oportunidades – embora a evolução dependa também de melhorias estruturais locais.
Ferramentas de impacto para ganhar dinheiro na internet
Os empreendedores utilizam uma ampla gama de plataformas para gerenciar, divulgar e vender seus produtos e serviços.
- Redes sociais e comunicação:
Instagram (56,8%) – Principal canal para marketing digital e vendas.
WhatsApp (46,3%) – Ferramenta essencial para relacionamento e suporte ao cliente.
- E-commerce e marketplaces:
Facebook Marketplace (29,2%) – Alternativa gratuita para vender produtos físicos.
Shopee (9,8%), Amazon (9,6%) e Mercado Livre (15%) – Marketplaces que facilitam a venda sem necessidade de site próprio.
- Infoprodutos:
Hotmart, Kiwify, Monetizze e Eduzz (26,6%) – Plataformas que impulsionam a venda de cursos e conteúdos digitais.
Apesar do crescimento do e-commerce, apenas 11% utilizam ferramentas como WooCommerce. Isso indica que muitos empreendedores preferem vender via redes sociais antes de investir em uma estrutura própria.
A escolha por ferramentas de fácil implementação reflete a maturidade do negócio, a busca por resultados rápidos e menor investimento inicial. Entretanto, para negócios que almejam maior independência e escalabilidade, o desafio será migrar para soluções mais robustas e personalizadas à medida que amadurecem.
O sonho da liberdade financeira está na internet?
A pesquisa mostra que a grande maioria tem planos de longo prazo para seu negócio digital:
- 57,6% querem viver exclusivamente do digital
- 26% buscam complementar a renda
- 16,2% estão em transição de carreira
A motivação em viver do digital não é passageira. Para muitos, ela simboliza liberdade, flexibilidade e a possibilidade de criar um negócio alinhado aos próprios valores e ritmo de vida. Essa mudança de pensamento é um dos motores para a inovação no mercado de trabalho.
Desafios reais dos negócios digitais
Mesmo com tantas oportunidades, os empreendedores enfrentam desafios significativos.
Esses são os principais entraves que dificultam a escalabilidade dos negócios, exigindo investimentos em capacitação e acesso a financiamentos:
- Falta de conhecimento técnico (50%) – Dificuldades com criação de sites, SEO e tráfego pago impactam os resultados.
- Falta de capital para investir (42,5%) – Sem recursos, fica difícil escalar o negócio e contratar especialistas.
- Dificuldade em atrair clientes (40%) – O mercado competitivo exige estratégias sólidas de captação e retenção.
- Concorrência elevada (18,9%) – Diferenciação e posicionamento estratégico são essenciais para se destacar.
- Problemas com fornecedores e logística (7,3%) – Principalmente para quem vende produtos físicos.
Os desafios apontados evidenciam que o sucesso no empreendedorismo digital exige não só criatividade e inovação, mas também uma base técnica sólida e uma visão estratégica para captar e manter clientes em um ambiente de intensa competitividade.
Plano estratégico para ganhar dinheiro na internet em 2025
Para contornar os desafios apontados e aumentar o faturamento em 2025, empreendedores buscam estratégias eficazes em meio a um mercado digital em constante evolução.
Estas são as principais atividades que vão apoiar o crescimento dos negócios digitais em 2025:
- 69,2% dos empreendedores planejam investir em tráfego pago em 2025, refletindo a tendência de crescimento do mercado de publicidade digital no Brasil.
- 45,8% pretendem intensificar a criação de conteúdo para redes sociais.
- A produção de produtos digitais próprios (inforprodutos) é uma aposta de 34,8% dos empreendedores, alinhada ao crescimento de 30% na criação de conteúdo digital, segundo dados da FGV.
- Focar na melhoria do atendimento e na fidelização de clientes é uma estratégia essencial para 32,7% dos participantes
- Por fim, 25,3% dos empreendedores planejam ampliar sua presença em marketplaces
Essas estratégias integradas evidenciam uma busca por crescimento sustentável e adaptado às tendências do mercado digital. Em um cenário cada vez mais competitivo, os empreendedores tentam garantir maior previsibilidade para os negócios no longo prazo.
Perspectivas futuras do empreendedorismo digital no Brasil
A pesquisa revela otimismo entre os empreendedores digitais:
- 75,21% acreditam que podem viver do digital
- 20,63% mantêm outras fontes de renda, mas enxergam potencial no online
- Apenas 4,17% veem o digital como uma renda extra
Oportunidade: O mercado continua amadurecendo, o que significa que há espaço para quem souber se posicionar estrategicamente.
À medida que o mercado cresce, a profissionalização e o investimento em tecnologia, marketing e gestão se tornarão diferenciais decisivos.
O futuro é promissor para o empreender no digital, mas o sucesso virá para aqueles que souberem investir em capacitação e se adaptarem rapidamente às mudanças e tendências do mercado.
Qual é o caminho para ganhar dinheiro na internet?
Os dados da pesquisa mostram que o empreendedorismo digital está em ascensão no Brasil. Modelos como marketing de afiliados, infoprodutos e e-commerce oferecem inúmeras oportunidades.
Contudo, os desafios como atração de clientes, conhecimento técnico e investimento inicial ainda são barreiras que precisam ser superadas.
As principais oportunidades estão na combinação inteligente de estratégias de baixo risco, no aproveitamento das ferramentas digitais e, sobretudo, na capacitação constante.
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