Conheça as principais tendências para o mercado imobiliário 2022 e quais são os melhores campos do setor para investir durante o ano.
O setor imobiliário alcançou números históricos em 2021, e para este ano o cenário também se mostra animador. Segundo a previsão de especialistas, o mercado imobiliário em 2022 deve repetir o feito do último ano, apontando-se como um dos investimentos mais seguros e surpreendentes da atualidade.
De acordo com a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI), o setor movimentou cerca de R$ 11 bilhões em venda de imóveis em 2021. Agora, a expectativa para este ano é que, mesmo com o aumento da Selic e as eleições presidenciais, o mercado continue a faturar alto.
Inclusive, segundo a pesquisa do Think Tank Amazonita Clube, do grupo Mulheres do Imobiliário, o aumento da Selic e as eleições de 2022 serão os assuntos predominantes durante o ano, mostrando-se como os tópicos mais influentes na performance do setor.
Afinal, com o aumento da taxa básica da economia brasileira, a taxa de juros do financiamento imobiliário e o valor do aluguel tendem a subir, embora fatores como o volume de concessão do crédito imobiliário e a retomada das atividades presenciais devam reequilibrar as discussões do mercado.
Assim, com base nestes números e nestas expectativas “pós-pandêmicas” para o ano, podemos afirmar que o cenário para o mercado imobiliário em 2022 parece bastante promissor. Com isso em mente, você confere a seguir cinco das principais tendências do setor para o ano.
Tendências para o mercado imobiliário 2022
1 – Procura por imóveis maiores
A pandemia transformou a forma como as pessoas enxergam o lugar onde moram, mostrando a importância de viver em ambientes mais amplos e também mais funcionais, especialmente depois que muitos começaram a trabalhar em casa e a improvisar seus ambientes de trabalho.
A busca por um imóvel maior que comporte um escritório e espaços de lazer aumentou, senão no domínio privado, no espaço compartilhado. Assim, a procura por condomínios que oferecem uma estrutura mais completa, com coworking, academia, quadra de esportes e lazer também cresceu.
A procura por imóveis que prezam pelo conforto e pela praticidade em condomínios considerados “minicidades” é uma tendência que veio para ficar.
2 – Procura por imóveis mais sustentáveis
A sigla ESG, traduzida do inglês “Governança ambiental, Social e Corporativa”, vai conduzir a segunda tendência do mercado imobiliário em 2022. Basicamente, construir e comprar imóveis mais sustentáveis e inteligentes será uma preocupação dos engenheiros, arquitetos, construtoras e compradores, respectivamente.
Ou seja, a preocupação em viver e consumir de modo mais consciente, em espaços verdes, de energia sustentável, com reaproveitamento de água e outros dispositivos que utilizam recursos naturais será iminente durante 2022.
Apartamentos, casas e edifícios com tecnologias mais sustentáveis ganharão destaque nos próximos meses e provavelmente durante os próximos anos dessa década. Por outro lado, os empreendimentos que não possuem essa preocupação sustentável com o tempo se tornarão obsoletos.
3 – Busca por imóveis de localização estratégica
Com a retomada das atividades presenciais em 2022, como é o caso do retorno das aulas em escolas e universidades e do modelo híbrido de trabalho (em que metade da jornada de trabalho é cumprida na casa do trabalhador e a outra parte no escritório), a busca por imóveis bem localizados aumentou.
Nesse caso, a procura por imóveis com localização estratégica será tanto por imóveis residenciais quanto por espaços de trabalho flexíveis e próximos às casas dos colaboradores.
Por isso, o interesse será principalmente por imóveis centrais, com proximidade aos meios de transporte (paradas de ônibus e estações de metrô, por exemplo), supermercados, farmácias, escolas e universidades.
4 – Busca maior por imóveis usados
Em 2022, a demanda por imóveis usados deve crescer, pois o valor do metro quadrado de uma propriedade usada é menor que o valor do metro quadrado de um imóvel novo. Por essa razão, o comprador consegue um custo-benefício melhor em suas negociações.
Ou seja, comprar uma propriedade “experiente” pode se tornar um bom negócio, especialmente para aqueles que desejam comprar, morar ou alugar a propriedade logo em seguida. O que não acontece com um imóvel comprado na planta, por exemplo.
5 – Expansão digital do mercado imobiliário
Assim como outros setores do mercado, o ramo imobiliário está em expansão digital, o que significa que a tecnologia está cada vez mais presente nas negociações dentro do setor.
Por exemplo, com o avanço das negociações online, atualmente uma pessoa interessada em um imóvel pode conferir vídeos, fotos e até mesmo fazer uma visita virtual à propriedade com um tour de 360º.
Nesse sentido, o marketing digital para corretores de imóveis é cada dia mais urgente, assim como aprender a utilizar as redes sociais da imobiliária e também a importância de fazer um bom trabalho de SEO direcionado para imobiliárias, para que o site do estabelecimento consiga aparecer na SERP (Search Engine Results Page) do Google nas primeiras posições, gerando assim um tráfego orgânico.
Inclusive, a expansão digital e a desburocratização do mercado imobiliário permite também que um contrato seja fechado de maneira virtual, com apenas uma assinatura digital. O que nos faz lembrar, do mesmo modo, das Proptechs, as startups do mercado imobiliário.
No cenário da expansão digital, outro assunto que se destaca é a compra de imóveis virtuais na realidade online do metaverso. Só em 2021, o mundo investiu bilhões na compra de terrenos dentro da realidade cibernética.
Por fim, 2022 será um ano especial para investir no mercado imobiliário, desde que esse investimento seja feito com muita cautela. Afinal de contas, embora as tendências do ano sejam promissoras, comprar um imóvel ainda é uma tarefa bastante particular e que requer estratégia.
Quais são os melhores campos para investimento?
Segundo a pesquisa do Think Tank Amazonita Clube, do grupo Mulheres do Imobiliário, divulgada na revista Exame, os segmentos imobiliários de maior destaque e oportunidade serão, respectivamente, os seguintes:
- Edifícios residenciais, tanto no que diz respeito à venda de imóveis como no quesito locação e renda;
- Galpões e condomínios industriais e logísticos, visando atender a demanda do e-commerce;
- Fundos de investimento imobiliário.
Como visto no tópico anterior, as tendências imobiliárias para 2022 reforçam a preferência pelos imóveis residenciais e localizados de modo estratégico, assim como a importância dos condôminos industriais e coworkings para o retorno das atividades presenciais.
Quanto é preciso para investir no mercado imobiliário?
Depende! Afinal, você pode investir no mercado imobiliário através do mercado financeiro, por meio dos Fundos de Investimento Imobiliário, com apenas alguns reais ou comprar imóveis residenciais ou comerciais de fato, com a intenção de morar no espaço adquirido ou gerar renda.
Neste último cenário, será necessário uma quantia maior para investir no mercado imobiliário, mesmo que aqui o valor desembolsado dependa da sua condição financeira, das características e localização do imóvel e, indiscutivelmente, do seu objetivo.
O que você pode ter certeza é que, independentemente de onde for feito, investir em imóveis no Brasil é uma forma de fazer uma reserva de valor, construir patrimônio e, caso seja seu objetivo, viver de aluguel. Basicamente, se feito da forma correta, é um investimento de retorno exponencial.
Prontinho, agora que você conferiu as tendências para o mercado imobiliário 2022 e os principais campos do setor para investir, conta pra gente: quais são as suas impressões particulares sobre o tema? Será que chegou finalmente o momento de investir na casa própria?