Você já ouviu falar de UX Design, ou apenas UX? Esse é um termo comum na área de Design e Desenvolvimento e possui um significado bastante simples: a sigla é a abreviação da palavra inglesa User Experience, traduzida no português para Experiência do Usuário. Essa área do design trata questões de usabilidade, fluxo e a […]
Você já ouviu falar de UX Design, ou apenas UX? Esse é um termo comum na área de Design e Desenvolvimento e possui um significado bastante simples: a sigla é a abreviação da palavra inglesa User Experience, traduzida no português para Experiência do Usuário.
Essa área do design trata questões de usabilidade, fluxo e a forma de pensar do seu público em uma interface gráfica. Por isso, preparei esse post para ajudar você a entender melhor esse universo dentro do Design. Venha conferir as 5 dicas para melhorar a experiência do usuário em seu site.
O que é a experiência do usuário?
Certamente você já deve ter encontrado alguma dificuldade em navegar em um site ou uma página. Saiba que, apesar de ser você quem está segurando o mouse, a culpa não é sua. Isso acontece, pois, às vezes, aquele site não estava levando em conta a sua experiência dentro dele, ou não pensou em outros possíveis caminhos para encontrar aquela informação que você buscava. E é isso que o conceito de UX Design veio corrigir.
Quando falamos sobre criar um site, precisamos lembrar que ele é para outros e não para nós mesmos. Talvez para você um botão tenha mais lógica se ficar no final da página, mas para o seu público, ele deve ficar no topo. Por isso, lembre-se que o usuário não é o culpado por não achar o que precisa, é ele quem dita como encontrar essas informações.
Pensar na experiência do usuário é antecipar a forma que alguém irá usar o seu site ou aplicativo. Para isso é preciso ser curioso, fazer pesquisas, e imaginar todos os trajetos viáveis com o máximo de detalhamento possível. Além disso, é preciso que você entenda o seu público e realize muitos testes para encontrar qual é a forma mais intuitiva e atrativa de navegar em um site, na visão dele.
1. Conheça o seu público
Para entender como o seu usuário pensa, você primeiro precisa conhecer melhor quem realmente se interessa pelo seu site e o que ele gosta de fazer.
A pessoa chave que você quer atingir é construída através da técnica de criação de personas – que você pode conhecer melhor nesse post sobre como construir personas. Com essas pessoas em mente, tente pensar como se estivesse no lugar delas: quais sites costumam visitar, quais são as suas prioridades e quais dispositivos usam.
Descreva detalhadamente todas essas ideias, e se possível, faça muitos rascunhos no papel, pois são esses detalhes que vão guiar o foco do seu projeto. Por exemplo, se a sua persona é do tipo que vive no celular, é importante que você fique atento aos conceitos de responsividade. Já se ela gosta de estar ao ar livre, pense em como deixar todas as opções o mais simples possível.
2. Crie um fluxograma do seu site
Quando criamos histórias, precisamos seguir um fluxo coerente de acontecimentos e informações – e isso também se aplica ao seu site. Quando você for criar a navegação do seu site, ou a sua ‘história’, tenha em mente a sequência dos elementos que você quer que as pessoas vejam. Defina, por exemplo, quais são as informações mais importantes da sua empresa ou quais produtos necessitam de destaque.
Faça um mapa mental de todas as páginas e como elas se conectam. Descreva em detalhes os possíveis erros e mensagens que podem acontecer no seu site. . Isso te ajudará a prever futuros erros ou bugs, por exemplo.
3. Faça um rascunho do seu site
O próximo passo é criar um wireframe! Ele é um rascunho rápido do seu site, sem cores, imagens ou textos. Ele é importante para definir o posicionamento de cada elemento e os espaços entre os ícones, os textos e as imagens. Além de deixar o fluxo mais fácil para ser compreendido para todos os envolvidos no projeto.
Um wireframe permite que você visualize a estrutura completa do site de forma mais clara e visual. Dessa maneira facilita o entendimento do fluxograma criado anteriormente e ajuda a encontrar possíveis falhas nesse processo.
Você pode fazê-lo em algum programa, em aplicativos ou até mesmo no papel! O importante é definir onde cada elemento do seu site vai ficar antes de começar a fazer o visual definitivo.
4. Mantenha uma consistência visual
Ao pensar no layout do seu site procure definir um padrão para os botões, cores e o espaçamentos em todas as páginas.
Pense também no estilo de ícone e imagens que você irá usar. Serão ilustrações, fotos ou vetores? Sempre leve em conta as características da sua marca e o perfil do seu público alvo que foi analisado no primeiro passo.
5. Faça testes
O mais importante: teste muito! Mesmo depois que o seu site estiver pronto e online, ele não estará totalmente finalizado. Sempre há coisas para melhorar e adaptações para fazer conforme for a aceitação do seu público. Nunca deixe o seu site parado e desatualizado, pois você pode acabar perdendo muitas visitas.
Teste a posição de botões, teste a localização de produtos e também as cores utilizadas. Se der certo, ótimo! Se não, tente novamente. Não esqueça também de fazer o controle do que é testado: documente as alterações para analisar os resultados e ver a eficiência de uma página em relação a outra.
Lembre-se: sempre faça uma mudança de cada vez para saber exatamente qual alteração teve o melhor resultado. Para criar os testes e documentá-los, você pode usar o Google Analytics, que já é integrado com os resultados gerais do seu site.
Já para comparações e análises de navegação do seu site, você precisará de uma ferramenta de mapa de calor e de clique, como é o exemplo do HotJar ou CrazyEgg. Com essas duas ferramentas você conseguirá visualizar melhor o real fluxo dos seus clientes no site, e terá mais ideias do que funciona e o que não funciona.
Além de melhorar a navegação em seu site, uma ótima experiência do usuário irá ajudá-lo a melhorar as suas vendas. Você dará foco no que é importante e deixará para o usuário um site mais limpo e direto, fácil de usar.
Lembre-se que em UX não existe certo ou errado, apenas muita pesquisa e, como dito na última dica, muitos testes! Apesar de não haver uma fórmula pronta, pois as características de cada empresa são diferentes, o mais importante é ter vontade e curiosidade para aprender como as outras pessoas pensam.